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Porque é que comer é tão reconfortante?

Porque é que comer é tão reconfortante?
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De certeza que se sente feliz e completo quando come, certo? De facto, a maioria das pessoas considera o ato de comer uma experiência agradável e reconfortante. Isto pode ser um desafio para pessoas que pretendem comer de forma mais saudável e controlar o peso.

Uma das principais razões pela qual gostamos tanto de comer pode ser explicado pela biologia, estamos “programados” para desfrutar da experiência de comer, uma vez que é essencial para a nossa sobrevivência e também estamos “programados” para procurar alimentos ricos em calorias e açúcar quando estamos com fome.
Então, mas o que acontece realmente quando comemos? Em primeiro lugar o nosso cérebro lembra-nos que é hora de comer. As células do apetite estão localizadas no hipotálamo e são acionadas várias hormonas que nos fazem querer comer. Quando começamos a comer, as sensações físicas são naturalmente reconfortantes, sentimos satisfação a mastigar e deglutir e esta satisfação é observada desde os primeiros dias da nossa vida, logo na amamentação e/ou aleitamento.
Quando comemos o nosso cérebro também acaba por ser “recompensado”. A dopamina, um importante neurotransmissor envolvido na recompensa, é libertado quando comemos e, alimentos ricos em açúcar e gordura ativam estes centros do cérebro, estimulando a sua libertação, criando uma sensação de prazer.
E porque desejamos mais alguns alimentos do que outros? O grande culpado é um mensageiro químico chamado Neuropéptido Y que pode influenciar o nosso desejo por hidratos de carbono, uma vez que estes são o substrato essencial e preferencial para o nosso corpo e cérebro. Este neurotransmissor está normalmente mais elevado após períodos longos sem ingestão alimentar, o que faz com que sinta mais fome quanto maior for este período e sinta mais vontade de recorrer a alimentos ricos em hidratos de carbono.
E o que nos falta juntar aqui? A tão importante componente psicológica diretamente relacionada com a alimentação, não apenas os mecanismos biológicos. Associamos muito emoções à alimentação, um chocolate depois do café, uma sopa caseira quando estamos doentes, as grandes almoçaradas nos dias festivos, todas estas memórias provocam felicidade quando consumimos alimentos. O nosso cérebro é muito eficaz em vincular experiências com memórias positivas ou negativas. Se a experiência estiver associada a uma situação feliz, uma boa refeição e em boa companhia, é provável que nos leve a querer repetir a experiência prazerosa. Aliás, por vezes quando nos sentimos mais em baixo é natural recorrer a determinado alimento por estar associado a uma experiência positiva. Por outro lado, e porque este fenómeno acontece nos dois sentidos, se a refeição resultou em alguma situação pouco agradável, por exemplo alterações intestinais, é normal que evite repetir esta experiência.

A boa notícia é que encontrar prazer na comida pode ser uma coisa positiva! Na verdade, pode até ser mais fácil alcançar os seus objetivos. Quanto mais prazer tiver a comer e menos restritivo for, vai sentir que será mais simples parar de comer quando estiver satisfeito e mesmo assim ter uma experiência prazerosa. Deixamos algumas dicas para ajudar:
Opte por alimentos ricos em proteína e fibra
A fibra ajuda a conferir saciedade e satisfação para além de fornecer nutrientes importantes para o corpo e ajuda na metabolização dos açúcares e gordura. Da mesma forma a proteína confere saciedade e ajuda a não cometer grandes excessos.
Opte por cereais integrais e inclua sempre na refeição algum alimento rico em proteína como a carne, peixe ou ovos.
Evite saltar refeições
O Jejum Intermitente está muito na moda e funciona para algumas pessoas quando estruturado e elaborado por um profissional habilitado na perda de peso, contudo, saltar refeições aleatoriamente pode levar a desejos difíceis de ignorar.
Coma consistentemente ao longo do dia
Seja consistente na sua alimentação de modo a não dar sequer hipótese a possíveis desejos que possam aparecer e também garantir que faz refeições nutricionalmente adequadas de modo a não ter nenhum tipo de carência alimentar.
O importante é perceber que temos mecanismos biológicos e emocionais no ato de comer e não há razão alguma para sentir vergonha ou sentimento de culpa quando come com prazer! Se precisar de mais orientações pode sempre marcar consulta com um dos nutricionistas da Dieta3Passos®.
Como vê, comer bem fora de casa é possível desde que faça opções alimentares saudáveis. Estas devem sempre começar dentro de casa e estender-se às refeições em restaurantes. Qualquer dúvida não hesite em entrar em contacto com os nossos nutricionistas da Dieta3Passos®.

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